A conjuntura cultural europeia após o choque das Cruzadas e o nascimento da modernidade.
Da arte rupestre, passando pelos traçados mais diversos em diversas superfícies, os desenhos humanos evoluiram até chegarmos a pintura em telas e em papel. As "novas" formas de pintura, os retratos criados pelos europeus constituem vestígios materiais desse processo de transformação social por que passou a Europa.
Novos conhecimentos vindos do oriente, novos saberes e novos sabores importados e incorporados pelos europeus, criaram um novo tipo histórico de estilo de vida urbana. Inovações tecnológicas, feitos militares e protagonismo. A Europa mudou muito a partir das frequentes viagens marítimas pelo Mediterrâneo. Gênova e Veneza, eram cidades portuárias que viraram cidades estados modernas (burguesas), logo após terem servido de entreposto logístico para as tropas cristãs que iam demonstrar sua fé na “terra santa” e de lá voltavam sempre trazendo produtos que aumentaram a circulação de riqueza na Europa, que como diziam os da época: "renascia" da "era das trevas" (referência a Idade Média).
Finalmente os livros que nasceram durante esse longo processo de mudanças, com o papel trazido para a Europa pelos Árabes, de quem os europeus também aprenderam os números indo arábicos e a Matemática que conhecemos hoje e as novas técnicas de grafia e de produção de tintas, criaram a a bagagem imaterial inovadora que marcou os acontecimentos do período.
A nova produção artística europeia virou mercadoria e virou negócio num novo mundo que surgiu após as guerras dos católicos contra os infiéis, uma guerra que resultou na irrefutável vitória dos que aventuraram-se nas atividades mercantis.
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