FORTALECER O CPERS PARA OS NOVOS TEMPOS.
A necessidade de dar voz aos educadores e criar um canal de
diálogo e negociação com o governo e com a sociedade, se faz cada vez mais
necessária na educação pública do Estado do Rio Grande do Sul. Estamos frente a
mudanças significativas: Existe uma renovação na categoria com a nomeação de
muitos concursados. Muitos colegas, companheiros, lutadores de outras horas,
estão se aposentando, alguns se desfilhando enquanto uma geração se despede.
Entre novos e velhos o descontentamento com a carreira, com o governo e com o
sindicato paira na cabeça do professorado gaúcho.
Precisamos de um sindicato que se preocupe em manter a
categoria unida, motivada e mobilizada para a tarefa de educar, com valorização
dos profissionais, com bons salários, com melhores condições de trabalho. Precisamos
de um novo sindicato que construa um futuro de protagonismo político do
magistério.
É possível manter a categoria mobilizada sem que a única
alternativa seja a greve. Já discutimos muito no núcleo de Santa Maria
propostas com os períodos reduzidos da “operação tartaruga”. Paralizações nacionais
que lutem pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional do magistério
com paralizações por tempo determinado, hoje me parece um caminho menos
delirante do que uma greve para combater o neoliberalismo.
Professor Fábio Freitas