Cópia da Enciclopédia de Diderot |
O século XVIII na Europa (1701-1800), é lembrado como um período de notável desenvolvimento intelectual. Foi a época do surgimento da filosofia moderna e da própria ciência. O iluminismo, movimento das luzes ou simplesmente: Ilustração; são expressões que se referem à efervescência e a toda produção cultural europeia desta época, materializada especialmente por uma imensa produção de livros. Um dos personagens dessa história é o filósofo alemão Immanuel Kant (1724 – 1804) que definiu assim esse movimento em que esteve inserido:
“O iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma menoridade que estes mesmos se impuseram a si.”
Foi no “século das luzes'' que surgiu a metáfora da luz para o conhecimento, o que perimiu o passo decisivo para que o desenho de uma lâmpada elétrica virasse símbolo para expressar o surgimento de uma ideia ou de uma eureca.
A conjuntura em questão, era composta de pessoas sentindo-se pertencentes a uma nação. Denis Diderot podia orgulhar-se de ser um francês e de pertencer a uma naçao populosa e de relevância mundial. Muitos franceses ilustres viveram dias importantes de suas vidas nessa época. Viajaram pelelo mundo. Colheram informações enquanto faziam negócios e até guerras.
Surgiram inúmeros estudiosos nesse período, que pretendiam
renovar o conhecimento e contraporem-se a herança medieval que passou a ser chamada de “Idade das Trevas” (um tempo de escuridão), quando todo o conhecimento era subordinado à religião. Os iluministas eram aqueles que abertamente propunham que o conhecimento passasse a ser subordinado a razão. Vale lembrar que a Igreja da Idade Média defendia ideias que hoje são simplesmente refutáveis, como o geocentrismo e o terraplanismo. Entre tantas outras ideias e práticas hoje tão facilmente criticadas pela própria Igreja.
O Iluminismo esteve relacionado ao acúmulo de riqueza material e especialmente imaterial que a Europa e suas monarquias nacionais, promoveram após a expansão marítima e a colonização da América.
O mundo das ideias sofreu grande impacto com todas as descobertas que as grandes navegações possibilitaram. O universo cultural europeu do século XVII e em especial do século XVIII passou a ser fundado em novos paradigmas: a disseminação do conhecimento, como forma de enaltecer a razão em detrimento do pensamento religioso.
Pensadores, escritores e estudiosos de diversas áreas fizeram parte desse movimento que tinha a finalidade de acelerar o progresso da humanidade. René Descartes (1596 – 1650), considerado o pai do racionalismo, dissertou em sua obra “Discurso do Método”, que para se compreender o mundo, deve-se questionar tudo. Essa nova forma de pensar se opunha ao raciocínio predominante da época, já que os governos monárquicos e a igreja católica não se interessavam muito por questionamentos, especialmente os que tivessem algum potencial para atingir seus privilégios.
O pensamento iluminista foi importante para o desenvolvimento da ciência e do humanismo que pregava a centralidade e racionalidade humana. Entre as várias obras que foram desenvolvidas nesse período, uma em especial sintetizava a ideia de disseminação do conhecimento pregada pelos iluministas: A Enciclopédia, editada por Denis Diderot (1713 – 1784). Era uma coleção de livros que tinha o objetivo de registrar todo o conhecimento humano, composta de milhares de artigos e ilustrações de diversos cientistas, filósofos e pesquisadores de campos de conhecimentos distintos. Essa obra teve 35 volumes e expunha todos os conhecimentos acumulados pela cultura da Europa Ocidental até a época contemporânea. Todos esses conhecimentos ordenados alfabeticamente através de verbetes.
Entre as áreas do conhecimento que muito se desenvolveram na época figura além da Física com “as leis de (Isaac) Newton” e da Química, com o célebre Antoine Lavoisier, a Economia que foi praticamente inaugurada com as ideias desenvolvidas por Adam Smith (1723 – 1790) aceitas como uma forma de substituir o modelo mercantilista, pois os iluministas, de maneira geral, entendiam que a liberdade de comércio promoveria um maior progresso social. Assim nasce, digamos assim um dos principais filhos do iluminismo, o pensamento liberal ou simplesmente liberalismo.
As ideias iluministas também merecem ser lembradas por consideráveis avanços nos âmbitos sociais e nas liberdades individuais, pois baseavam-se na busca de maior igualdade entre as pessoas, propondo o fim das estruturas sociais de natureza feudal que ainda marcavam a vida na Europa dividida nos clássicos 3 estamentos: Clero, Nobreza e Servos. Além disso, os ideais iluministas (e o liberalismo principalmente) serviram de guia a diversas nações que puseram fim a governos absolutistas e buscaram libertar-se do controle de governos estrangeiros.
Pensadores, escritores e estudiosos de diversas áreas fizeram parte desse movimento que tinha a finalidade de acelerar o progresso da humanidade. René Descartes (1596 – 1650), considerado o pai do racionalismo, dissertou em sua obra “Discurso do Método”, que para se compreender o mundo, deve-se questionar tudo. Essa nova forma de pensar se opunha ao raciocínio predominante da época, já que os governos monárquicos e a igreja católica não se interessavam muito por questionamentos, especialmente os que tivessem algum potencial para atingir seus privilégios.
O pensamento iluminista foi importante para o desenvolvimento da ciência e do humanismo que pregava a centralidade e racionalidade humana. Entre as várias obras que foram desenvolvidas nesse período, uma em especial sintetizava a ideia de disseminação do conhecimento pregada pelos iluministas: A Enciclopédia, editada por Denis Diderot (1713 – 1784). Era uma coleção de livros que tinha o objetivo de registrar todo o conhecimento humano, composta de milhares de artigos e ilustrações de diversos cientistas, filósofos e pesquisadores de campos de conhecimentos distintos. Essa obra teve 35 volumes e expunha todos os conhecimentos acumulados pela cultura da Europa Ocidental até a época contemporânea. Todos esses conhecimentos ordenados alfabeticamente através de verbetes.
Entre as áreas do conhecimento que muito se desenvolveram na época figura além da Física com “as leis de (Isaac) Newton” e da Química, com o célebre Antoine Lavoisier, a Economia que foi praticamente inaugurada com as ideias desenvolvidas por Adam Smith (1723 – 1790) aceitas como uma forma de substituir o modelo mercantilista, pois os iluministas, de maneira geral, entendiam que a liberdade de comércio promoveria um maior progresso social. Assim nasce, digamos assim um dos principais filhos do iluminismo, o pensamento liberal ou simplesmente liberalismo.
As ideias iluministas também merecem ser lembradas por consideráveis avanços nos âmbitos sociais e nas liberdades individuais, pois baseavam-se na busca de maior igualdade entre as pessoas, propondo o fim das estruturas sociais de natureza feudal que ainda marcavam a vida na Europa dividida nos clássicos 3 estamentos: Clero, Nobreza e Servos. Além disso, os ideais iluministas (e o liberalismo principalmente) serviram de guia a diversas nações que puseram fim a governos absolutistas e buscaram libertar-se do controle de governos estrangeiros.
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