![]() |
Estado e Monarquia nascem juntos |
A vida nas cidades, em meio a uma população ampliada e cada vez mais diversificada do ponto de vista econômico, revelou-se muito mais complexa que a dinâmica social das hordas e das tribos que as antecederam. As ruínas restantes das mais antigas cidades humanas conhecidas, dão testemunho de grandes obras de interesse comum realizadas nessas cidades.
Muralhas, barragens, diques, torres, celeiros e canais de irrigação, são exemplos de obras públicas que necessitaram de muito trabalho para sere construídas. Além de grande esforço em homens/hora, essas obras careciam também para suas construções de um planejamento prévio e de uma coordenação durante sua realização. Nesse processo surgiu um novo tipo de liderança nos grupos humanos, os governos e com eles uma série de assessores composto por indivíduos com funções técnicas e administrativas que passaram a constituir o que chamamos de Estado. O Estado é a forma de organização política que ainda vigora e regulamenta a vida de quase a totalidade das sociedades contemporâneas. O Estado é o governo e seus respectivos órgãos administrativos.
A realização de obras públicas como estradas e pontes é uma explicação para a origem dos Governos, da mesma forma que uma justificativa para a necessidade de sua existência até os dias de hoje. Mas como são as coisas nas ciências humanas, não é a única explicação possível. Existem outras teorias que chamam atenção para outros aspectos do Estado na coordenação da vida social, principalmente no que diz respeito a mediação de conflito entre as pessoas.
No processo de sedentarização, que deu origem as cidades e ao Estado, a disputa por faixas de terras mais férteis e/ou mais bem posicionadas em relação ao rio, deve ter sido comum entre indivíduos e/ou famílias do mesmo grupo. Em nome do bom convívio entre os membros da sociedade, uma solução para resolver esses conflitos (entre outros conflitos possíveis) teria sido criar uma autoridade capaz de estabelecer a justiça. Com certeza os primeiros governos, assim como os governos de hoje em dia, tem essa função de manter a “paz civil”, como dizia Thomas Hobbes.
De qualquer forma a criação do Estado deu-se na medida de novas condições surgidas na vida urbana e apresentou algumas características comuns verificadas em lugares diferentes e em tempos diferentes. Tanto nas primeiras cidades-estado do antigo crescente fértil, como em culturas mais recentes na América antes da colonização, observa-se que os governantes desempenhavam importantes funções religiosas entre suas comunidades. Em vários casos, como entre os egípcios e os incas, os governantes eram vistos como deuses, descendentes deles ou representantes deles na vida terrena. Esses povos antigos acreditavam que o Estado tinha sido, como tudo no mundo, criado por deuses.
A crença em poderes mágicos de seus governantes era um traço comum nos primeiros Estados e de certa forma o poder do governante derivava dessas crenças que elevavam esses governantes a uma categoria especial. Eles não eram encarados como humanos comuns pelos governados, eram tão diferentes que seu sangue devia ser azul.
A adoção do sistema monárquico também foi uma constante nos primeiros Estados, onde e quando surgiram. Eram reis que governavam. O poder era vitalício e hereditário. Passava de pai para filho, geralmente o filho homem mais velho. Foi o triunfo do patriarcado. Esses Reis tinham vários filhos e geralmente várias mulheres. Foram poucas as rainhas na História e quando assumiram o poder foram em condições especiais. A regra era a sucessão hereditária por um filho homem.
Para manter a pureza do sangue real também era comum o casamento do rei e seus sucessores com suas irmãs. Regra exclusiva para a família real e proibida para o resto da sociedade. Aliás proibir é um papel fundamental do Estado, desde seus primórdios até hoje em dia, tudo em nome da já citada paz civil.
O surgimento de um poder com capacidade de proibir, de obrigar todos e qualquer um a deixar de fazer ou obrigar todos e qualquer um a fazer alguma coisa é o que diferencia o poder estatal, inaugurado nas cidades, das chefias tribais e das lideranças primitivas que no máximo influenciavam o comportamento dos homens que viviam nas primeiras e mais antigas sociedades. O controle exercido sobre a vida das pessoas pelo Estado inaugurou uma nova etapa da evolução histórica.
CLIQUE AQUI PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO
OU
Imagine se você tivesse poder de criar uma lei. Que lei criaria?
ResponderExcluirMell Santos de Campos, 101
ExcluirEu criaria uma lei que punisse com mais severidade o racismo e a injúria racial.
Uma lei sobre os maltrato dos animais, porém seria realizada e não apenas só falada assim como muitas. Tatiele 301
ResponderExcluirTayane Guerin, 301
ResponderExcluirSe hoje, eu tivesse o poder de criar uma lei seria a proibição dos privilégios políticos, pois o que mais afeta nossa sociedade atualmente é necessidade da equidade. A grande lacuna entre as classes sociais da qual a minoria tem muito e a maioria tem nada.
Giovana Cauduro. Turma 104. Ruschi
ResponderExcluirPrimeiramente uma lei, que seria respeitada e colocada em prática.
Eu criaria uma lei sobre de igualdade econômica entre homens e mulheres, QUE FUNCIONASSE. Pois mesmo depois de muito tempo, tem muitas empresas aonde tem dois funcionários com a mesma função, porém com gêneros diferentes, onde a mulher recebe menos que o homem.
Lucas B. / 301
ResponderExcluirUma lei contra o racismo, incluindo o racismo policial e na contratação de empregados.
Analice Dutra - 301
ResponderExcluirEu criaria uma lei para defender cidadãos que enfrentam situações de abuso de poder, por parte de autoridades públicas que não são tão profissionais exercendo sua função e na maior parte do tempo, acabam usando a voz de autoridade para agredir e até injustiçar alguém, tirando o direito de defesa, como muitas vezes vemos em alto e bom tom um "cala a boca".
Essas pessoas que defendem a lei deveriam seguir a lei, e se eu pudesse, criaria medidas pra que isso acontecesse.
Davi da Silva Menezes Turma:101 Uma lei contra a intolerância religiosa que já existe mas desta vez punida com multa e em alguns casos mais graves envolvendo agressão fisica o agressor seria punido com prisão por 1 a 2 meses
ResponderExcluirCriaria uma lei pra que não existisse tanta desigualdade no mundo , uma lei que mostrasse que todos somos iguais independente de sexo , cor , religião etc.. E que principalmente fosse colocada em prática não só ficar no papel pra dizer que existe.
ResponderExcluirNatália Dias/TURMA:102
Criaria uma lei que de fato protegesse as mulheres dos maus tratos. Para acabar definitivamente com a agressão doméstica.
ResponderExcluirBrendha Ferrari - TURMA 301
Criaria uma lei que de fato protegesse as crianças, de abusos sexuais, e qualquer outro tipo de abusos.
ResponderExcluirNOME: Beatriz Lopes Licht T:301
Criaria uma lei que punisse qualquer tipo de preconceito (raça, gênero, sexualidade, etc), algo que já está presente na constituição federal, mas que não seja esquecida, diferente do que já temos. Christian Rodrigues T:301
ResponderExcluirA lei que eu criaria iria defender as crianças que são maltratadas pelos próprios pais. O que mais vemos hoje em dia são relatos de crianças que sofreram abusos, foram agredidas, etc. Na maioria dos casos o conselho tutelar é acionado, mas não investiga e no fim não resolve nada.
ResponderExcluirVeridiana Pengo
T301
Ana Paula Uberti-301
ResponderExcluirCriaria uma lei que tirasse os cachorros de rua, tendo institutos de ajuda para ganharem famílias que dão amor e carinho, adotando e não comprando pois todos animais merecem ter uma oportunidade de ter um companheiro em suas vidas.
Claiton Giovane turma: 301
ResponderExcluirA lei que eu criaria seria: Todas as atitudes que você realizar que possuem efeito negativo sobre algum ser vivo, será feito a você de maneira de mesma proporção, independente de qual pessoa seja.
Eu criaria uma lei para punir severamente quem abandona animais nas ruas. Eduardo Miranda T105
ResponderExcluir