A COLUNA PRESTES

Prestes em 1925

    Em 1924, começou um grande levante de militares insubordinados no Brasil. Seu maior líder apareceu como um cavaleiro gaúcho que carregava consigo um passado de povos guerreiros que lutaram por liberdade enquanto disputaram territórios e fixaram fronteiras com rastros de sangue no sul do Brasil.

    A Coluna Prestes manteve-se em operação até 1927, com ações militares voltadas contra a elite política e econômica do Brasil. Naquele tempo os rebeldes percorreram o interior do vasto território brasileiro confrontando o Governo Federal e as autoridades oligárquicas locais e acabaram conhecendo a realidade da miséria e dos problemas da vida desses povos dos campos, das matas e das proximidades inundáveis dos grandes e caudalosos rios da América do Sul.

    O levante passou a ser identificado pelo nome do seu maior líder, a quem se atribui a responsabilidade pelo sucesso militar e pela façanha política de um grupo de jovens oficiais do exército brasileiro, que protagonizaram os principais acontecimentos do movimento que ficou conhecido como tenentismo na década de 1920, no Brasil.

Anita Garibalde

Estátua na Itália

Laguna que fica atualmente no Estado de Santa Catarina, foi o marco do antigo Tratado de Tordesilhas e o local de nascimento de um dos maiores vultos femininos da história do Brasil. Uma mulher de luta, de muitas lutas e batalhas nos dois hemisférios desse planeta, onde deixou legados de conquistas e vitórias.

Em 1839, com dezoito anos de idade, rompeu o casamento, enquanto seu ex-marido alistou-se nas forças do Império ela tomou outro partido e pegou em armas ao lado das tropas farroupilhas. Anita calçou botas por baixo do vestido e pegou em armas para lutar por liberdade.

Participou das batalhas navais e dos momentos mais críticos da guerra civil instaurada no sul do Brasil com a revolta dos "farrapos," e suas ideias liberais e republicanas que ameaçavam romper com a unidade política do Império Monárquico brasileiro. Antes do derradeiro Tratado do Ponche Verde que celebrou o fim dessa que foi a maior guerra civil do Brasil, Anita refugiou-se na não menos tensa banda oriental do Uruguai antes de rumar para a Velha Itália onde passou seus últimos momentos de vida e de envolvimento político e militar nas lutas nacionalistas do século XIX. Anita morreu jovem, não conseguiu completar 28 anos, mas sua curta existência deixou filhos e frutos. Mulher, mãe e lutadora Anita foi uma revolucionária que protagonizou as lutas nacionalistas que inspiram toda luta da classe trabalhadora contra a opressão do capital e dos patrões.


Escrevi  essas palavras para colaborar com essa outra postagem de um amigo meu confira aqui:

10 história de mulheres revolucionárias que você não aprendeu na escola


AS LÍNGUA BANTA

 
Falando em bom português: LÍNGUAS BANTAS

    Fundamentais para a construção da cultura nacional brasileira, as línguas faladas pela imensa população africana, transladada a força pelo Oceano Atlântico para a escravização em nossas terras, deixou marcas que reverberam até hoje, não só no vocabulário do português brasileiro, mas também na entonação, pronúncia e sintaxe da fala da nossa gente.

    Linguistas como a professora Margarida Petter, adotaram a palavra “bantu” para se referirem ao conjunto de línguas africanas que tinham a característica comum do uso da palavra ‘pessoa’ com o radical ‘-ntu’, que no plural recebe o prefixo ‘ba-’. Bantu, portanto é uma palavra no plural.